Juarez Tapety |
Um bando fortemente armado atacou
em Miguel Alves, interior do Piauí, e mais uma vez levou pânico aos moradores
daquela cidade. Desta feita, para mostrar que não teme ninguém, a Lei ou a policia,
informes iniciais dão conta de que os bandidos teriam matado o gerente do Banco
do Brasil com um tiro na cabeça durante a fuga. Consta também que quatro
bandidos teriam sido mortos em confronto com a polícia militar. O apresentador
de televisão, Silas Freire, teria dito em tom saudosista “agora lembrei do
tempo do Secretário Juarez Tapety que a polícia não deixava escapar ninguém,
mas sempre deixava um pra contar a história”. Bem, não sei ao certo o que o
apresentador quis dizer com isso, mas me lembro que naquela época havia na
capital do estado do Piauí, dois grupos especiais, o COE da Policia Militar e o COMANDO
CORISCO da Polícia Civil, e que ambos
foram extintos por um trabalho desenvolvido pelo próprio apresentador, então
deputado estadual, pelo sucessor do Secretário Juarez Tapety – Carlos Lobo e pela
incansável peleja do coronel Edvaldo Marques. Um ano após a extinção dos grupos
especiais, encontrei o coronel Edivaldo Marques em uma das raríssimas aparições
em sala de aula na UESPI, onde ele deveria ministrar uma disciplina chamada
segurança pública, e perguntei porque ele havia se empenhado na extinção do
Comando Corisco, uma vez que no problema, CASO
DA MERUOCA, que teria levado a extinção dos grupos, estava apenas UM AGENTE
do CORISCO que não foi designado para aquela missão e CINCO MILITARES, entre os quais, um oficial, e a resposta,
sinceramente, não poderia ser mais desonesta. Disse-me que pelejou pela
extinção do CORISCO para proteger os agentes. Eu, sinceramente, não acreditei
em uma vírgula da fala do coronel político. Você acreditou? Bem, espero que o saudosismo do apresentador
não o faça perder o sono e que nenhum deputado, secretário ou coronel pelejem
pela extinção dos grupos que se envolveram no combate que levou à morte do
bancário e dos bandidos, e se alguma conduta dos policiais que participaram da
operação não tiver amparo na lei, que o mesmo seja responsabilizado depois do
devido processo legal e que os grupos sejam mantidos para o bem da sociedade –
que a desinformação, a vaidade e os ciúmes não tenham o mesmo sucesso que
tiveram outrora.
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