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A Polícia Civil do Piauí está morta e a sociedade está à mingua de polícia judiciária

A Polícia Civil do Piauí está morta e a sociedade está à mingua de polícia judiciária, mas as viúvas estão muito bem financeir...

terça-feira, 7 de maio de 2013

Policiais civis do Piauí descobriram que é bom trabalhar dentro da lei e que delegados odeiam a legalidade

Os policiais civis descobriram que é bom trabalhar dentro da lei e que delegados odeiam a legalidade. Parece absurdo, mas é absolutamente verdade. Os delegados reuniram-se na delegacia geral, segundo informes iniciais, e decidiram mais uma vez descumprir à lei pressionando os policiais civis, inclusive, constrangendo-os ilegalmente a permanecer nas delegacias tanto no horário do almoço como da janta. Ocorre que não é a primeira vez que a delegacia geral "revoga" uma lei federal, se é que isso é possível. Lembro-me bem que um artigo de minha lavra já questionou a forma vil como a DG tenta a todo custo usurpar a função do legislador federal. Naquela época a DG "revogou" dispositivo do CPP que trata das perícias e isso nos motivou as providências tomadas na oportunidade. Hoje, a delegacia geral reuniu vários delegados para juntos mais uma vez perpetraram uma ilicitude em represália a decisão de os policiais civis trabalharem dentro da lei. Não é demais dizer que constrangimento ilegal é crime, e que a associação de mais de 3 (três) pessoas para prática de crime constitui outro crime chamado formação de quadrilha. Portanto, espero que os delegados abstenham-se da prática de crimes, pois podem ter que ir parar na "justiça" por conta de suas vaidades e arrogâncias.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Portal diz inverdades ao afirmar que SINPOLPI é contra a PEC 37, contra as policias civil e federal e a favor do MP

Foi divulgado no portal 180graus.com e você pode conferir clicando AQUI que o SINPOLPI declarou apoio ao Ministério Público contra a PEC 37 que limita os poderes de investigação do MP, e por isso, venho de público dizer que o portal mentiu ou se equivocou ao fazer tal afirmação, pois o presidente não pode unilateralmente apoiar isso ou aquilo em nome do sindicato sem consultar previamente a categoria.  Qualquer apoio ou decisão de maior relevância que envolva o nome da categoria sem a sua devida permissão não tem valor nenhum. Ainda que o próprio presidente enquanto pessoa física hipoteque solidariedade a uma posição ou outra, principalmente, arbitrária ou ultrapassada, não representa, contudo, a posição dos policiais civis. Eu, particularmente, sou vice-presidente da mesma categoria e tenho posição divergente da que atribuiu o portal ao presidente, e por isso mesmo, a minha posição não pode e não deve ser confundida com a posição dos policiais civis ou da polícia civil. Sou radicalmente contra a posição do MP e a que o portal atribuiu ao presidente do SINPOLPI, pois entendo que a humanidade já superou a infeliz faz negra da história em que os poderes da persecução criminal eram concentrados nas mãos de determinada instituição e por isso mesmo produziram grandes injustiças. O MP, com a devida venia, que nunca desempenhou muito bem o seu papel, quer agora mais poderes para pinçar uma ou outra causa contra os seus desafetos. Esse Ministério Público é o mesmo que não comparece as audiências; é o mesmo que acusa feito louco qualquer um que caia em sua mira; é o mesmo que embora sabendo que a pessoa é inocente insiste com a denúncia para que a pessoa "se vire" e prove em juizo a sua não culpabilidade; é o mesmo que moverá céus e terras para provar uma responsabilidade inexistente quando ele mesmo for o autor da investigação. Assim, resta-me lembrar que o presidente do sinpolpi não pode ser confundido com o próprio sindicato e que decisões que envolvam o nome da categoria devem ser tomadas em assembleia geral convocada pelo presidente somente depois de ouvida a diretoria executiva. Por último, preciso repetir e dizer que me filio à posição dos que defendem a PEC 37 a favor das polícias civil e federal.
Wagner Nunes Leite

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Assembléia desrespeita a lei e grupo de fuxico manipula sindicato


Venho de algum tempo observando e às vezes até falando para as partes interessadas acerca de equívocos no SINPOLPI. Muitas vezes fui voto vencido, mas por não ser dono da verdade e o único cujas ideias podem ser levadas em consideração, acatei sem muito alarde, todavia reclamando e mostrando o meu descontentamento. Em muitas dessas questões fui vencido e respeitei a decisão da maioria, afinal de contas, vivemos o que muitos chamam de democracia. Particularmente, apresentei algumas proposições que não foram acatadas, todavia, para não atrapalhar a gestão do presidente do sindicato resolvi não as implementar. Uma dessas questões, a extinção da aberração chamada SINDEPOL, somente há alguns dias foi encarada pelo SINPOLPI e ainda de forma errada, através de uma consulta que não deveria ter havido.
Algumas semanas atrás, testemunhei membros de uma comunidade de fuxico do facebook, pressionando e manipulando o presidente do sindicato. Cheguei, inclusive, a questioná-lo sobre o assunto, mas o colega disse-me que eu estava equivocado. Observei desde então que o presidente vem cedendo às pressões da comunidade de fuxico em detrimento da própria diretoria executiva e constantemente atropelando o estatuto do sindicato em vários momentos, inclusive, nas convocações de assembléias extraordinárias. Mas o que testemunhei hoje, dia 02 de maio de 2013, em mais uma assembléia extraordinária, foi um atentado contra a ordem jurídica por quem está exigindo o cumprimento da lei na polícia civil. Inicialmente surgiu uma idéia bizarra de compor uma comissão para falar com o secretário PAULO IVAN com pessoas que não fazem parte da diretoria do SINPOLPI ou APOCEPI, tendo sido rechaçada por alguns colegas, entre os quais, este escriba e a conhecida JACINTA que sugeriu que a comissão fosse composta com pelo menos 50% da diretoria do sindicato, uma vez que o sindicato é o legítimo representante dos policiais civis. A proposta foi atropelada pelo nosso presidente que não queria nem mesmo considerá-la, mas por insistência minha e de outros poucos companheiros, entre os quais, WALDIR BEZERRA e HERMENEGILDO RIBEIRO a proposta foi ao menos votada e infelizmente recusada pela assembleia que atropelou a lei. Assim, registro aqui minha indignação com a forma como as coisas vem sendo conduzidas e manipuladas por um pequeno grupo acostumado às novas mídias e pela forma como desconfiam de tudo e de todos, sem nunca terem dado uma grande contribuição em lutas anteriores, salvo alguma exceção, lembrando um antigo ditado de minha mãe “o gato ruivo do que usa cuida” e não esquecendo que muitos desse grupo, são privilegiados por condição especial de trabalhado vantajosa, ou ex-privilegiados que foram chutados para fora de uma zona de conforto por conta de uma foto que teria vazado de um lugar de onde nunca deveria ter saído. Parabenizo os policiais MARCIO DUARTE pela fala em que chamou a atenção para o feudalismo em que vivemos hoje, CONSTANTINO JUNIOR pelas colocações sempre relevantes e JOEL de Picos que com sua simplicidade e sinceridade tem-nos mostrado a realidade daquela cidade. Por último quero lembrar que se os policiais civis, ainda que do pé de fuxico, não confiam mais na diretoria, podem com suas novas mídias e com a manipulação que aprenderam com seus mentores de gravata, manipular o presidente e chamar novamente outra assembléia extraordinária sem ouvir a diretoria executiva do sindicato como já vêm fazendo, e decidir por eleição antecipada. Particularmente, reconheço que a atual diretoria do SINPOLPI é composta de pessoas dignas e de boa fé que não merecem a desconfiança do pé de fuxico ou qualquer outro grupo ordinário. De minha parte posso assegurar que estou pronto para partir sem apego a cargo, função, vantagem ou gratificação de sindicato ou da Administração Pública, pois não sirvo a dinheiro, mas a princípios, entre os quais, o da lealdade para com a Administração Pública e o da lealdade para com aqueles que nos colocaram onde estamos hoje.

      Wagner Nunes Leite

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Morre mais uma vítima da ELETROBRAS no Piauí e fato mostra que não precisamos dos políticos que temos

Morre mais uma vítima da ELETROBRAS no Piauí, o garoto de 8 anos, Hernesto Emanoel da Silva Moraes,  e fato mostra que não precisamos dos políticos que temos. Hernesto foi atingido por um fio de alta tensão energizado e teve parte de seu corpo queimado pela descarga elétrica. Não bastasse a violência que as cidades estão vivendo por vários motivos, entre os quais, a falta de investimento em segurança pública e a alta concentração de renda na classe de delegados que pouco aparecem nas delegacias, os piauienses estão morrendo agora eletrocutados por fios da ELETROBRAS. O infortúnio tem sido muito comum no Piauí e os nossos políticos que não têm servido pra nada em favor da sociedade não conseguem "sepultar" os fios que matam. Uma simples lei poderia determinar, por exemplo, que os fios que caem todos os dias matando pessoas fossem estendidos abaixo do nível da rua, mas, infelizmente, esses fios que matam ainda não atingiram nenhum dos sanguessugas que deveriam cuidar do povo e preferem fazer leis para criar novas cidades, impedir o uso de celulares em banco e criar algum benefício para uma minoria pago com o dinheiro da maioria. Hoje, vivemos sem dúvida, uma tragédia no dia do trabalhador. No Piauí, não há o que comemorar, salvo alguma sinecura, como a implantada na segurança pública na classe dos novos marajás.