A Polícia Civil do Piauí está
morta e a sociedade está à mingua de polícia judiciária, mas as viúvas estão
muito bem financeiramente fazendo de conta que o marido está vivo. Nunca
pensei que esse dia chegaria, mas chegou. A Polícia foi morta aos poucos, com
requintes de crueldade. O seu sangue começou a ser derramado ainda em 2003 com
a posse do governador petista da época, Wellington Dias, que foi reeleito, reelegeu o seu sucessor e foi
novamente eleito em 2014. Os carrascos da Polícia estão muito bem e entre eles
alegram-se o governador, alguns deputados e as próprias viúvas, os delegados
que venderam o marido por uma pensão maravilhosa. Os distritos funcionam com
apenas DOIS POLICIAIS por plantão, salvo um ou outro com TRÊS em que um dos
policiais é removido com abuso de autoridade através de uma BILOTAÇÃO, figura que não existe, para
trabalhar em mais de uma delegacia ao mesmo tempo, quando não através de uma
LOTAÇÃO TEMPORÁRIA, que também não existe juridicamente, para substituir em outra delegacia algum policial em gozo de
férias porque a péssima administração não sabe gerenciar nem mesmo as férias
dos servidores, o que contribuiu muito para o atual caos. Essas bestas autoridades só prosperam mesmo no serviço público
que não obedece a nenhum padrão de qualidade. Essas bestas devem ser daqueles tipos
que não gerenciam nem a cozinha de casa, mas podem gerenciar órgãos públicos da
importância da Segurança Pública. Não é de estranhar que não consigam conter a
violência, pois não conseguem gerenciar nem uma cozinha de casa, e ainda tem idiota
neste país que defende o comunismo. A Polícia, guardadas as devidas proporções,
é um exemplo de uma comuna infeliz, perdoem-me a redundância. Alguns poucos em uma sinecura, outros,
morrendo de fome e praticando canibalismo.
Wagner Leite
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