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A Polícia Civil do Piauí está morta e a sociedade está à mingua de polícia judiciária

A Polícia Civil do Piauí está morta e a sociedade está à mingua de polícia judiciária, mas as viúvas estão muito bem financeir...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

“A Cesare o que é de Cesare” e as algemas

Em várias cidades do país, houve neste domingo pequenas manifestações em favor do que vem sendo chamado de “impeachment” do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em São Paulo, na Avenida Paulista, a pauta foi um pouco mais ampla. Vejam fotos destes dois cartazes, que me foram enviadas por uma leitora.




Post publicado originalmente às 6h15

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Administração do Piauí envergonha qualquer cidadão

A Administração do Piauí envergonha qualquer piauiense que tenha ao menos um pouco de vergonha. Quase nada neste Estado segue a rotina normal de transparência que a honestidade pública exige. O sítio do estado que tem o interessante nome - Portal da Transparência, está totalmente desatualizado, o que nos impede de fiscalizar a alta concentração de renda nas mãos de uma infeliz classe ou outra que domina o poder. Não bastasse a desatualização, o portal é altamente pesado, o que dificulta muito o acesso às poucas informações. Claro que isso não é simplesmente burrice - É MALDADE MESMO, É DESRESPEITO À LEI. Os últimos salários postos no portal ainda são do mês de outubro de 2012, mas o Estado pode tudo. Não é verdade? Afinal de contas, os procuradores - advogados do estado, ganham muito bem, ganham astronomicamente bem para protelar as poucas decisões contra o estado até que o jurisdicionado morra. Não vejo ética alguma ou qualquer resquício de honestidade nessa conduta e nos recursos protelatórios da Procuradoria do Estado que tudo nega aos cidadãos, servidores ou não. Nem mesmo uma aposentadoria especial é concedida aos policias civis sem a devida querela judicial. A filosofia do direito a que se apega a procuradoria do estado para massacrar o cidadão servidor ou não é a mesma empregada pela Alemanha na época de Hitler para matar seus inimigos. Acontece que não estamos na Alemanha de Hitler e nem somos inimigos do estado - somos servidores e trabalhamos para o bem de todos e não simplesmente de alguns cretinos ARRUMADINHOS ou não. O estado democrático de direito constitucionalizado no Brasil não se comporta dessa forma quando lida com sua gente. Ele só tem tido significado para guiar a conduta do servidor em favor do estado, mas nunca o contrário.
Apesar de o estado achar que pode tudo porque tem as chaves do cofre do povo, o poder é efêmero assim como os administradores. Não podemos esquecer que os Césares também caem e quando isso acontece os povos se levantam.


Por Wagner Leite

domingo, 17 de fevereiro de 2013

VEJA denuncia trama forjada por cubanos e petistas para desmoralizar Yoani Sánchez


Reportagem publicada em VEJA desta semana informa que integrantes do governo cubano e militantes do PT forjaram uma trama para desmoralizar Yoani Sánchez, durante a visita da blogueira dissidente ao Brasil. A conspiração envolve até um assessor direto do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Trecho da reportagem: O documento que “incrimina” Yoani Sánchez, ao qual VEJA também teve acesso, é uma produção típica de ditaduras comunistas e acaba jogando mais luz sobre a miséria do regime cubano. Comida, bebida e diversão são transformados em artigos de luxo da “vida mercenária” da blogueira, que usaria sua luta pela liberdades individuais em Cuba para ganhar dinheiro e, assim, desfrutar mordomias impensáveis para a maioria dos moradores da ilha. Dividido em duas partes, o dossiê tem 235 páginas.

Confira no site de VEJA a farsa montada pela turma que assassina a verdade em qualquer idioma.


Por: Augusto Nunes

Bento XVI contra a cultura da morte

A VEJA traz uma alentada edição sobre a renúncia de Bento XVI e suas muitas implicações. Reportagem de Mario Sabino, por exemplo, narra as muitas dificuldades que enfrenta o Sumo Pontífice no Vaticano. Não foram elas que decidiram em lugar do papa, é claro. Mas explicam em que contexto se deu a decisão que surpreendeu o mundo. A revista traz um artigo de duas páginas deste escriba. Reproduzo trechos. Leiam a íntegra na edição impressa.

*
Ao anunciar que deixará o Pontificado no próximo dia 28, o papa Bento XVI tomou a mais ousada decisão na sua luta contra a cultura da morte e contra o relativismo, que hoje reivindicam o estatuto de um humanismo superior e que se infiltraram no seio da própria Igreja Católica. Em muitos aspectos, são os inimigos mais poderosos e articulados que ela jamais enfrentou. O Sumo Pontífice empenhado na preservação da “Cidade de Deus”, para lembrar Santo Agostinho (354-430), de quem é admirador confesso, apelou à experiência do cardeal Joseph Ratzinger, um profundo conhecedor da “cidade dos homens”, e agiu. O teólogo mais influente da Igreja nos últimos 35 anos pode, assim, articular a própria sucessão. Nos dias que se seguiram ao anúncio da decisão, o papa não disse boa parte do que lhe atribuíram e falou bem mais do que muitos perceberam. Ao renunciar, definiu um caminho. Você pode não acreditar em Deus, leitor. Mas evite o ridículo em que vejo cair muitos colegas, daqui e de fora, de não acreditar na clareza da Igreja.

Na Quarta-Feira de Cinzas, diante dos cardeais, Bento XVI censurou “os golpes dados contra a unidade da Igreja” e “as divisões no corpo eclesial”. No trecho mais significativo de sua homilia, a que se deu pouco destaque, citou o apóstolo Paulo: “Ele denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que deseja aparecer, os hábitos que procuram o aplauso e a aprovação. O verdadeiro discípulo não serve a si mesmo ou ao público, mas a seu Senhor, na simplicidade e na generosidade”. No dia seguinte, num encontro com sacerdotes da Diocese de Roma, conclamou: “Temos de trabalhar para a realização verdadeira do Concílio [Vaticano II] e para a verdadeira renovação da Igreja”.

Os “golpes contra a unidade da Igreja” e as “divisões no corpo eclesial” não remetem às picuinhas de bastidores do Vaticano. É um erro ler a vida intelectual da Igreja como quem analisa as divisões internas do Kremlin, do Palácio do Planalto ou da CBF. Não se está discutindo se, depois da disciplina bronca de Dunga, é chegada a hora da bonomia molenga de Mano Menezes… O catolicismo é um pouco mais complexo. Ao citar São Paulo e lembrar que o “verdadeiro discípulo não serve a si mesmo nem ao público, mas a seu Senhor”, Bento XVI está afirmando o óbvio, frequentemente esquecido até pela hierarquia religiosa, especialmente pelos partidários de certa “Escatologia da Libertação”: para os católicos, a Igreja não é autora de uma verdade humana, submetida a uma permanente revisão, mas a depositária de uma verdade revelada por Deus, que é eterna.
(…)
Bento XVI renunciou ao comando dessa Igreja para que a Igreja não corra o risco de renunciar a si mesma e à herança que nos torna filhos de Deus porque filhos do homem.

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Agora as falanges do PT querem acabar com a delação premiada; ela só era boa quando punia seus adversários!


Que país exótico!

A delação premiada fez uma bomba explodir no DEM. Foi a concessão do benefício, com redução da pena, que transformou Durval Barbosa — lembram-se dele? — no algoz do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Barbosa, como se sabe, também cometeu uma penca de crimes. Nem eu nem você, leitor amigo, o queremos como professor de Educação Moral e Cívica. Eu mesmo já escrevi aqui sobre inconvenientes desse expediente, especialmente quando o delator continua, como Durval continuou durante algum tempo, a fazer política. Mas daí a tentar declarar a prática ilegal ou inconstitucional? Ora, tenham a santa paciência!

Sigamos. Enquanto a delação premiada servia para fazer picadinho de um partido político da oposição, a “consciência jurídica” da nação se calou, não é? Agora, advogados de mensaleiros, como Antônio Carlos de Almeida Castro e José Luiz de Oliveira Lima, defensores, respectivamente, de Duda Mendonça e José Dirceu, decidiram atestar a sua suposta amoralidade. Dizem que nem mesmo aceitariam advogar para clientes que a ela recorressem.

Entendi

A concessão de um benefício como esse a Marcos Valério, então, nem pensar, certo? Ainda que ele pudesse revelar tudo o que ainda não sabemos sobre a tramoia do mensalão. Enquanto a delação serviu para quase destruir o DEM, com seus óbvios efeitos eleitorais, tudo parecia um grande movimento de moralização da nação. Agora, passou-se a considerar a prática o sumo da amoralidade.

O próprio presidente da OAB, informa a Folha, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirma que vai propor que a Ordem discuta se o expediente é ou não constitucional. Huuummm… É… Se dois advogados de mensaleiros demonstram seu inconformismo tardio, é mesmo o caso de debater, né? Ai, ai… Perguntem no que teria dado a Operação Mãos Limpas, na Itália, que tirou de circulação um bando de bandidos, sem a prática. Como a Constituição não são cartas de tarô, cujo sentido depende bastante de quem as lê, o presidente da OAB poderia dar uma dica de quais artigos da Carta alimentam a sua dúvida.

Esse debate é ridículo. É claro que nem toda delação é aceitável e que é preciso que venha acompanhada de algumas exigências: a) que o delator já tenha parado de delinquir; b) que seja necessariamente punido, porque também criminoso, ainda que com pena menor do que se não tivesse colaborado; c) que preste informações fidedignas e relevantes ao esclarecimento do caso, sem selecionar alvos, o que poderia concorrer para encobrir crimes, não para solucioná-los.

Satisfeitas essas condições, é evidente que se deve considerar a delação premiada entre os instrumentos para investigar e punir crimes. Os juízes, diga-se, na fase da dosimetria, já fazem, à sua maneira, uma espécie de “delação premiada”: a colaboração do réu é contada entre os elementos que minimizam a pena.

Situação das cadeias
Os petistas e seus prepostos são mesmo pessoas notáveis. As três gestões do PT (duas de Lula e a de Dilma, em curso) jamais deram bola para a situação dos presídios brasileiros, por exemplo. Nada! Bastou que surgisse a possibilidade de alguns companheiros irem em cana, e então os patriotas se lembraram das agruras em que vivem os presos. Num rompante, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, chegou a dizer que preferiria o suicídio a ficar numa cadeia no país. Ele se tranquilize. Dirceu certamente ficará numa cela confortável e não é do tipo que possa tirar a própria vida, constrangido pela vergonha.

Se um petista vier a cometer matricídio, aparecerá um “jurista” para dizer que a gente não deve se meter na sagrada relação entre mãe e filho…Por Reinaldo Azevedo

“Renovação”, na fala do papa, quer dizer “conservação”. Ou: “Não o bebê-diabo de Frei Betto”

O papa Bento 16 se reuniu nesta quinta com os sacerdotes da diocese de Roma, como vocês podem ler em texto publicado pela VEJA.com. Aos religiosos, afirmou: “Temos de trabalhar para a realização verdadeira do Concílio [Vaticano II] e para a verdadeira renovação da Igreja”.

Mundo afora, está se noticiando que Bento 16 pediu a “renovação da Igreja”, ligando a fala à sua renúncia e ao futuro da instituição. Cuidado! Há setores da imprensa europeia que cobrem bastante as fofocas sobre o Vaticano, mas que há muito ignoram os embates propriamente teológicos — e estamos falando, afinal de contas, de uma religião.

O Concílio Vaticano II teve duas faces. Uma delas se revela principalmente na renovação do rito e no esforço de se aproximar da realidade do povo. Mas também há o lado negativo da mudança. Os marxistas infiltrados na Igreja, e não são poucos ainda hoje, embora em declínio, tentaram transformar a instituição numa força revolucionária, de transformação social. “Que mal há nisso?”, poderiam indagar alguns. Bem, a Igreja Católica existe para pregar a mensagem de Cristo, não de Karl Marx — que já não se aplica mais nem em Pequim… Para exemplificar de modo que a muitos até pode parecer chulo: o Concílio Vaticano II bem lido estimula um sacerdote a ter uma vida realmente comunitária em sua paróquia; as demandas da comunidade por uma vida melhor e mais digna também podem ser as suas, desde que respeitados os fundamentos do Evangelho. Eis a “verdadeira renovação”. A falsa renovação é, por exemplo, a de Frei Betto, aquele que inventou uma “oração” em que Santa Tereza d’Ávila transa — isto mesmo!!! — com Che Guevara e engravida… A “verdadeira renovação” faz da fé uma experiência vivida. A falsa renovação sonha com o… “bebê-diabo”…

Quando Bento 16 fala na “verdadeira renovação”, está, pois, conclamando a que instituição faça o exato contrário do que está sendo noticiado por aí. No seu vocabulário, isso quer dizer “conservação” dos valores do Evangelho.

Por Reinaldo Azevedo 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A verdade na voz de uma repórter

O delegado, Paulo Pinho, disse algumas verdades que muita gente faz de conta que não sabe, e outros, ainda insistem em mentir, negando o óbvio que o próprio Estado reconhece nas exigências na hora dos concursos públicos. Esse vídeo resume a história e poupa as minhas palavras. Polêmica, de lado, parabéns a repórter pela fala e a todos os bons profissionais, determinados, responsáveis e cumpridores de suas funções, principalmente, os que cumprem o horário - coisa rara com a maioria dos delegados no Piauí.
Wagner Leite


sábado, 9 de fevereiro de 2013

As Reformas Tributária e da Previdência aprovadas com vício da vontade ilegitimam as alterações



As Reformas Tributária e da Previdência aprovadas com vício da vontade ilegitimam as alterações obtidas com tamanho vicio, devendo ser anuladas por expressão de máxima justiça, ou a sociedade deve mobilizar-se para que a Constituição e as leis alteradas pela via ilegítima e imoral retornem ao statu quo, retornem ao que eram antes. Os defensores dos canalhas do Brasil certamente alegarão que por questão de Segurança Jurídica não é possível. Para tais canalhas digo que a Segurança Jurídica não se aplica ao caso, pois há vários princípios jurídicos que a contrapõem neste momento, entre os quais o que diz que ninguém poderá beneficiar-se de sua própria torpeza.
Ora, minha gente, as reformas aprovadas com o MENSALÃO em nada beneficiaram o povo, e para piorar, elas foram compradas com dinheiro público que serviu para enriquecer a maior quadrilha desse país. Nem mesmo Ali babá e os quarenta ladrões fizeram algo tão ousado como o que fez a quadrilha montada pelo Partido dos Traidores, comanda pelo canalha-mor, Luis Picareta. Por ter sido tal reforma totalmente prejudicial ao povo, por ter sido conseguida contra a sua própria vontade, por ter sido obtida de forma desonesta, ilícita e imoral é que deve ser banida do nosso ordenamento jurídico. Não podemos aceitar que a MAGNA CARTA contenha tamanha MANCHA a guiar nossas vidas, o nosso tributo, a nossa aposentaria, a nossa dignidade. Devemos exigir que seja retirada tamanha nódoa do texto constitucional sob pena de partirmos para uma revolução rompendo com a ordem jurídica ilegítima, imoral e imunda patrocinada pela quadrilha do governo Luis Picareta com o dinheiro público. A própria OAB que se diz defensora da cidadania poderia muito bem ajuizar uma ação pleiteando a anulação das reformas implantadas pela Quadrilha do Mensalão. Não somente a OAB, é claro, mas o Ministério Público que se arvora fiscal de tudo e a Defensoria Pública, dentre outras instituições.
Neste momento em que a necessidade do povo grita e berra contra a injustiça perpetrada pelo próprio Estado que usando dinheiro público de forma imoral e ilícita corrompeu parlamentares para retirar direitos do povo, não aparece, sequer, um defensor – OAB, Ministério Público ou ONGs para levantar a questão de importância crucial para milhões de brasileiros que foram vilipendiados pelos traidores da república, pelos traidores da democracia. Esta é a hora em que aqueles que se denominam defensores do povo, defensores da cidadania, deveriam mostrar pulso firme e contrariar os corruptos posicionando-se ao lado do Estado Democrático e de Direito e fazer algo para restabelecer a ordem jurídica manchada pela maior quadrilha da história da República do Brasil.
 Wagner Nunes Leite

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Portal da Transparência divulga salários de outubro de 2012



Aproveitando informações do Portal da Transparência, que no Piauí não é de fácil consulta, transcrevemos para os policiais civis, a relação dos delegados da ativa com seus respectivos “salários” referentes ao MÊS DE OUTUBRO, lembrando que pode estar agregado a um ou outro salário alguma vantagem temporária como férias. Trazemos essas informações de forma mais limpa e organizada para que cada policial – AGENTE e ESCRIVÃO – possa analisar esses ganhos e julgar quão justos ou injustos são, hoje, com o que fazem ou deixam de fazer no dia a dia essas autoridades. Aproveitem quando estiverem refletindo e observem se o seu delegado cumpre ao menos o horário de trabalho. Observem se ele chega às 8 horas e permanece até às 12. Observem se à tarde ele chega às 14 horas e fica até às 18 horas. Observem, ainda, se o mesmo cumpre o horário de sábado, que segundo a Delegacia Geral, deve ser de 8 às 12 horas. Imaginando que tudo esteja bem, aproveitem e vejam se ele faz os próprios inquéritos, inclusive, interrogando, ouvindo e relatando, ou se o escrivão faz toda essa parte por seu delegado para poder se beneficiar de forma ilícita e danosa à administração pública trabalhando menos de meio expediente para compensar a carga alheia que carrega diariamente. Já que estamos na seara trabalhista, aproveitem e vejam quantas férias por ano tem o seu delegado. Pode ser mesmo férias de 10 ou 15 dias.  Se vocês forem do interior, aproveitem e vejam se o seu delegado é do tipo TQQ - aqueles que só aparecem na terça, quarta e quinta. Por último, observem a posição de seu delegado em relação à proporcionalidade reclamada pelos policiais civis capitaneados pelo SINDICATO, e, então, vejam se ele é um companheiro de trabalho, um amigo da onça ou um Pilatos. Depois disso decidam mais uma vez que tipo de servidor vocês estão sendo - um policial, um comparsa ou uma besta de carga. SEJAM JUSTOS e para maiores informações clique AQUI e veja direto no Portal da Transparência.
DELEGADO
BRUTO
VANT FIXAS
LAERCIO EULALIO DE ARAUJO LIMA                             
15.086,87
14.659,87
MARIA ELIENE RODRIGUES CLARK GOMES                         
14.901,87
14.901,87
CLAUDIA ELISA RIBEIRO PINHEIRO                              
16.258,87
15.159,87
FRANCISCO DE PAULO PIRES MARQUES                           
23.046,25
17.652,65

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Médico de Porto Alegre se apoia no tratamento dos sobreviventes de Santa Maria para denunciar as mentiras oficiais sobre o atendimento em UTI


Desde domingo, em comentários remetidos de Porto Alegre e publicados nesta coluna, o médico intensivista Milton Simon Pires se apoia no tratamento dos sobreviventes da tragédia de Santa Maria para impedir que mentiras oficiais deformem a verdade sobre o atendimento a casos que exigem internação em alguma UTI. Neste artigo publicado no blog do jornalista gaúcho Políbio Braga, Milton Pires fez um perturbador resumo da ópera. Confira. (AN)

Em 1967 a Guerra do Vietnã envolvia um contingente cada vez maior de soldados americanos. A necessidade de atendimento aos feridos graves, entre eles as vítimas de queimadura e intoxicação, demandava recursos materiais e humanos cada vez mais complexos.

Os Estados Unidos construíram, na cidade litorânea de Da Nang, um hospital militar com o objetivo de atender suas tropas. Nesta época não existia propriamente a especialidade hoje conhecida como Terapia Intensiva. Foi com espanto que os médicos militares começaram a atender um número cada vez maior de pacientes vítimas de intoxicação em função do chamado “agente laranja” e outras substâncias químicas utilizadas para desfolhamento de florestas e localização dos esconderijos inimigos.

As pessoas apresentavam como quadro clínico uma síndrome que envolvia, entre outros sinais e sintomas, acúmulo de líquidos nos pulmões e diminuição da capacidade de oxigenação do sangue. Essa nova doença ficou conhecida como “Pulmão de Da Nang” e hoje, nós intensivistas, a chamamos de SARA – Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto.

Fiz esta breve introdução para dizer que é isto que pode acontecer com os sobreviventes do incêndio de Santa Maria. Mais: gostaria que ficasse muito claro a todos que este tipo de “coisa” não pode ser atendido (numa situação que envolve um número de pacientes tão grandes) com segurança em nenhuma capital brasileira.

Isto ocorre porque simplesmente não há unidades de terapia intensiva (UTIs) em número suficiente nem respiradores artificiais para atender tanta gente.

Em meio a tanto desespero não há um só político ou autoridade da saúde com honestidade suficiente para dizer aquilo que escrevi acima.

Há pelo menos quatro décadas assistimos gerações e mais gerações de secretários e ministros da Saúde insistindo na ideia de medicina comunitária e prevenção.

Pois bem, pergunto agora: o que nós, médicos intensivistas, devemos fazer com as pessoas que sobreviveram ao incêndio de Santa Maria? Encaminhá-las para postos de saúde?

Não se constrói um hospital público em Porto Alegre desde 1970!

Pelo contrário; vários foram à falência e fecharam! Que o Brasil inteiro saiba que é MENTIRA a afirmação das autoridades de que Porto Alegre tem leitos de UTI suficientes para atender toda essa gente!

A Secretaria estadual da Saúde pode, se necessário, comprar leitos na rede privada mas mesmo assim é muita sorte haver algum disponível.

Com relação aos responsáveis por esta tragédia, deixo aqui a minha opinião – foi o poder público corrupto, negligente e incompetente, quem MATOU todos estes jovens!

É esse tipo de gente que quer entupir o Brasil com médicos de Cuba e do Paraguai, que manda médicos para o Haiti e que insiste em saúde “comunitária”, que agora aparece na televisão chorando e abraçando os pais das pessoas que morreram.

Termino aqui; como em toda situação de guerra, a primeira vítima de Santa Maria, assim como em Da Nang, foi a verdade – jamais esqueçam isto !

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mahatma Gandhi




A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Justiça tupiniquim mostra mais uma vez que tem dono


A Justiça tupiniquim vem mostrando constantemente, onde quer que esteja, que ela tem dono realmente e que o dono não é outro, senão, o detentor do poder. É muito fácil perceber que toda decisão, em que qualquer governo é parte no processo, tem terminado de forma favorável ao detentor do poder. Muitas decisões ao arrepio mesmo da letra da Lei e de todos os Princípios de Direito, inclusive, a moralidade, a razoabilidade e a dignidade da pessoa humana. Não é preciso ser doutor em matemática e nem mesmo é necessário entender todos os seus teoremas para saber que dois mais dois são quatro. Da mesma forma ocorre com o Direito, principalmente quando nos coloca na condição de conhecedor de suas regras e princípios quando afirma que ninguém pode escusar-se a aplicação do Direito alegando que não o conhece. Por isso, podemos sim analisar as reiteradas decisões a favor do detentor do poder – levando ainda em conta, inclusive, as várias tramoias descobertas nos últimos anos pelo povo e pela policia que tem culminado com as raríssimas aposentadorias compulsórias de alguns magistrados, verdadeiros ímprobos togados, que deveriam, na verdade, ser presos e não premiados com uma aposentadoria. As aposentadorias compulsórias ainda raras não revelam de fato um Judiciário pouco delinquente. Só mostram, na verdade, uma horda pouco alcançada por uma polícia cada vez mais encolhida dolosamente. Uma polícia sem voz no parlamento porque não consegue se organizar – assombrada ainda por ARRUMADINHOS arrogantes e prepotentes, insatisfeitos com a SINECURA que tem na prática a única atribuição - chancelar inquéritos. Uma policia sem ninguém que levante a sua bandeira sem medo de ser perseguido ou passar vexame. Gostando ou não - a polícia de verdade é a onça que está faltando neste meio de ímprobos de terno e de toga para trazer de volta o equilíbrio à sociedade, à mata, ao parlamento. Não é possível que o detentor do Poder Executivo domine pelo bolso o Legislativo e o Judiciário. Não é possível que mesmo quando o Executivo raramente perde uma "guerra" no Judiciário – não cumpra nenhuma decisão. São tantas as mazelas perpetradas pelas imundas cortes que saltam aos olhos os atropelos do Direito, principalmente em matéria eleitoral. São tantos os casos vexatórios e vergonhosos que deixaram a Justiça tupiniquim conhecida como a Justiça dos três pês – a Justiça dos PRETOS, das PUTAS e dos POBRES, uma vez que, em regra, só esses pagam a conta. Infelizmente, ainda é esta a Justiça que impera. Justiça que não cumpre prazo a favor do jurisdicionado, mas o cumpre aceleradamente a favor do executivo – não é Justiça - é parcialidade vergonhosa, é indício de falcatrua, é prova de fraude, de improbidade. Justiça que não julga um processo que pode levar a perda do mandato de um governador – não é Justiça. Desembargador ou juiz que se senta sobre processo para impedir julgamento que pode terminar com o mandato de governador por captação vedada de sufrágio não merece respeito. Aliás, deveriam ser banidos da Corte para alguma cadeia desumana que nunca enxergaram, mas que existem aos montes. Ministério Público que ataca a honra das instituições policiais na mídia sem sequer protocolar ação que possa sustentar as suas agressões é indigno do cargo que ocupa. Procurador da República que só processa político famoso para atender sentimento pessoal depois de vários anos de alardeada infração é indigno do cargo e escória que deveria ser banida para o xadrez mais imundo do País. São tantos os sinais de que precisamos de uma REVOLUÇÃO ainda que pacífica para alterar todo o sistema, mas poucos parecem enxergar. Basta um simples olhar e veremos além de tudo que foi citado que, em regra, Governo não perde nos tribunais. Governo raramente cumpre decisão judicial. Governo tem a decisão que quer e na hora que bem entender. Olhem as greves no serviço público e vejam com que presteza o Judiciário vil e corrupto se manifesta para decretar a ilegalidade da greve. Governo dita a pauta de qualquer tribunal e só não assina a decisão porque essa é a atribuição do comparsa. Governo quando perde algum processo que pode levar a perda do mandato - já governou por quase quatro anos e, em regra, é porque não deu a parte reclamada para o chancelador. Contudo, tenho fé que podemos mudar e tirar os canalhas de seus tronos confortáveis. Podemos fazer tudo de forma inicialmente pacífica. Só não podemos ignorar que o mal está implantado, cruzar os braços e esperar sempre que o próximo resolva tudo.
Teresina, 01/02/2013
Wagner Nunes Leite

Mário Quintana




Com certeza, é melhor comer os inimigos que abandonar aos corvos e às gralhas o fruto da vitória.

~ Frase de Mário Quintana