Venho de algum tempo observando e
às vezes até falando para as partes interessadas acerca de equívocos no SINPOLPI. Muitas vezes fui voto
vencido, mas por não ser dono da verdade e o único cujas ideias podem ser
levadas em consideração, acatei sem muito alarde, todavia reclamando e
mostrando o meu descontentamento. Em muitas dessas questões fui vencido e
respeitei a decisão da maioria, afinal de contas, vivemos o que muitos chamam de democracia. Particularmente, apresentei algumas proposições que não foram
acatadas, todavia, para não atrapalhar a gestão do presidente do sindicato resolvi
não as implementar. Uma dessas questões, a
extinção da aberração chamada SINDEPOL, somente há alguns dias foi encarada
pelo SINPOLPI e ainda de forma errada, através de uma consulta que não deveria
ter havido.
Algumas semanas atrás, testemunhei
membros de uma comunidade de fuxico do facebook,
pressionando e manipulando o presidente do sindicato. Cheguei,
inclusive, a questioná-lo sobre o assunto, mas o colega disse-me que eu estava
equivocado. Observei desde então que o presidente vem cedendo às pressões da comunidade de fuxico em detrimento da
própria diretoria executiva e constantemente atropelando o estatuto do
sindicato em vários momentos, inclusive, nas convocações de assembléias extraordinárias.
Mas o que testemunhei hoje, dia 02 de maio de 2013, em mais uma assembléia
extraordinária, foi um atentado contra a ordem jurídica por quem está exigindo o
cumprimento da lei na polícia civil. Inicialmente surgiu uma idéia bizarra
de compor uma comissão para falar com o secretário PAULO IVAN com pessoas que não fazem parte da diretoria do SINPOLPI
ou APOCEPI, tendo sido rechaçada por alguns colegas, entre os quais, este
escriba e a conhecida JACINTA que sugeriu que a comissão fosse composta com pelo
menos 50% da diretoria do sindicato, uma vez que o sindicato é o legítimo
representante dos policiais civis. A proposta foi atropelada pelo nosso
presidente que não queria nem mesmo considerá-la, mas por insistência minha e
de outros poucos companheiros, entre os quais, WALDIR BEZERRA e HERMENEGILDO RIBEIRO a proposta foi ao
menos votada e infelizmente recusada pela assembleia que atropelou a lei. Assim,
registro aqui minha indignação com a forma como as coisas vem sendo conduzidas e manipuladas
por um pequeno grupo acostumado às novas mídias e pela forma como desconfiam de
tudo e de todos, sem nunca terem dado uma grande contribuição em lutas anteriores,
salvo alguma exceção, lembrando um antigo ditado de minha mãe “o gato ruivo do que usa cuida” e não
esquecendo que muitos desse grupo, são privilegiados por condição especial
de trabalhado vantajosa, ou ex-privilegiados que foram chutados para fora de
uma zona de conforto por conta de uma foto que teria vazado de um lugar de onde
nunca deveria ter saído. Parabenizo os policiais MARCIO DUARTE pela fala em que chamou a atenção para o feudalismo
em que vivemos hoje, CONSTANTINO JUNIOR pelas
colocações sempre relevantes e JOEL de Picos que com sua simplicidade
e sinceridade tem-nos mostrado a realidade daquela cidade. Por último quero
lembrar que se os policiais civis, ainda que do pé de fuxico, não confiam mais
na diretoria, podem com suas novas mídias e com a manipulação que aprenderam
com seus mentores de gravata, manipular o presidente e chamar novamente outra assembléia extraordinária
sem ouvir a diretoria executiva do sindicato como já vêm fazendo, e decidir
por eleição antecipada. Particularmente, reconheço que a atual diretoria do
SINPOLPI é composta de pessoas dignas e de boa fé que não merecem a
desconfiança do pé de fuxico ou qualquer outro grupo ordinário. De minha parte
posso assegurar que estou pronto para partir sem apego a cargo, função,
vantagem ou gratificação de sindicato ou da Administração Pública, pois não
sirvo a dinheiro, mas a princípios, entre os quais, o da lealdade para com a
Administração Pública e o da lealdade para com aqueles que nos colocaram onde
estamos hoje.
Wagner Nunes Leite
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