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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Assembléia desrespeita a lei e grupo de fuxico manipula sindicato


Venho de algum tempo observando e às vezes até falando para as partes interessadas acerca de equívocos no SINPOLPI. Muitas vezes fui voto vencido, mas por não ser dono da verdade e o único cujas ideias podem ser levadas em consideração, acatei sem muito alarde, todavia reclamando e mostrando o meu descontentamento. Em muitas dessas questões fui vencido e respeitei a decisão da maioria, afinal de contas, vivemos o que muitos chamam de democracia. Particularmente, apresentei algumas proposições que não foram acatadas, todavia, para não atrapalhar a gestão do presidente do sindicato resolvi não as implementar. Uma dessas questões, a extinção da aberração chamada SINDEPOL, somente há alguns dias foi encarada pelo SINPOLPI e ainda de forma errada, através de uma consulta que não deveria ter havido.
Algumas semanas atrás, testemunhei membros de uma comunidade de fuxico do facebook, pressionando e manipulando o presidente do sindicato. Cheguei, inclusive, a questioná-lo sobre o assunto, mas o colega disse-me que eu estava equivocado. Observei desde então que o presidente vem cedendo às pressões da comunidade de fuxico em detrimento da própria diretoria executiva e constantemente atropelando o estatuto do sindicato em vários momentos, inclusive, nas convocações de assembléias extraordinárias. Mas o que testemunhei hoje, dia 02 de maio de 2013, em mais uma assembléia extraordinária, foi um atentado contra a ordem jurídica por quem está exigindo o cumprimento da lei na polícia civil. Inicialmente surgiu uma idéia bizarra de compor uma comissão para falar com o secretário PAULO IVAN com pessoas que não fazem parte da diretoria do SINPOLPI ou APOCEPI, tendo sido rechaçada por alguns colegas, entre os quais, este escriba e a conhecida JACINTA que sugeriu que a comissão fosse composta com pelo menos 50% da diretoria do sindicato, uma vez que o sindicato é o legítimo representante dos policiais civis. A proposta foi atropelada pelo nosso presidente que não queria nem mesmo considerá-la, mas por insistência minha e de outros poucos companheiros, entre os quais, WALDIR BEZERRA e HERMENEGILDO RIBEIRO a proposta foi ao menos votada e infelizmente recusada pela assembleia que atropelou a lei. Assim, registro aqui minha indignação com a forma como as coisas vem sendo conduzidas e manipuladas por um pequeno grupo acostumado às novas mídias e pela forma como desconfiam de tudo e de todos, sem nunca terem dado uma grande contribuição em lutas anteriores, salvo alguma exceção, lembrando um antigo ditado de minha mãe “o gato ruivo do que usa cuida” e não esquecendo que muitos desse grupo, são privilegiados por condição especial de trabalhado vantajosa, ou ex-privilegiados que foram chutados para fora de uma zona de conforto por conta de uma foto que teria vazado de um lugar de onde nunca deveria ter saído. Parabenizo os policiais MARCIO DUARTE pela fala em que chamou a atenção para o feudalismo em que vivemos hoje, CONSTANTINO JUNIOR pelas colocações sempre relevantes e JOEL de Picos que com sua simplicidade e sinceridade tem-nos mostrado a realidade daquela cidade. Por último quero lembrar que se os policiais civis, ainda que do pé de fuxico, não confiam mais na diretoria, podem com suas novas mídias e com a manipulação que aprenderam com seus mentores de gravata, manipular o presidente e chamar novamente outra assembléia extraordinária sem ouvir a diretoria executiva do sindicato como já vêm fazendo, e decidir por eleição antecipada. Particularmente, reconheço que a atual diretoria do SINPOLPI é composta de pessoas dignas e de boa fé que não merecem a desconfiança do pé de fuxico ou qualquer outro grupo ordinário. De minha parte posso assegurar que estou pronto para partir sem apego a cargo, função, vantagem ou gratificação de sindicato ou da Administração Pública, pois não sirvo a dinheiro, mas a princípios, entre os quais, o da lealdade para com a Administração Pública e o da lealdade para com aqueles que nos colocaram onde estamos hoje.

      Wagner Nunes Leite

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